Com grande orgulho anunciamos que o curta-metragem “Carne”, dirigido por Camila Kater e produzido pela Doctela em coprodução com a Abano Produccións (Espanha), terá sua estreia mundial no prestigiado Festival de Cinema de Locarno.

O filme marca a estreia de Camila Kater na direção e será exibido na mostra competitiva Pardi di domani que exibe curtas e médias-metragens de futuros talentos que ainda não experimentaram em longas-metragens.

“Carne” é um documentário animado de 12 minutos no qual cinco mulheres compartilham relatos íntimos e pessoais sobre seus corpos, desde a infância até a terceira idade. Ao apresentar diferentes fases da vida narradas através de vozes femininas – incluindo a atriz e cineasta Helena Ignez e a cantora Raquel Virgínia – o filme também recorre à representação de suas experiências em técnicas diversas de animação realizadas por cinco animadoras.

A diversidade das experiências das mulheres com seus corpos decorre sobretudo das diferentes características das cinco personagens escolhidas. Rachel Patrício, Larissa Rahal, Raquel Virgínia, Valquiria Rosa e Helena Ignez expõem vivências diversas determinadas de acordo a faixa etária, orientação sexual, etnia e constituição corpórea. Como forma de incorporar essa diversidade à estética do filme, cada fase e personagem foi criada com uma técnica de animação específica e por uma animadora diferente. O processo de escolha das personagens e das animadoras se preocupou com os critérios de representatividade na seleção das entrevistadas e animadoras.

Veja o trailer de CARNE

Para mais informações sobre “Carne” faça download do press kit -> CARNE_presskit_POR

O material de divulgação do filme destaca a relevância de um filme feito por mulheres, que ainda são minoria na produção de animações. Apenas 3% dos filmes do gênero foram dirigidos por mulheres nos últimos 12 anos – na televisão, o percentual sobe para 13%, mostra um estudo promovido pela Universidade do Sul da Califórnia em parceira com a ONG @wia_animation. Entre mulheres não-caucasianas, a disparidade é ainda maior: apenas quatro dirigiram algum projeto no cinema ou na televisão, todas asiáticas.