A banda Plebe Rude surgiu de um grupo de amigos em Brasilia, do qual saíram outros grupos de sucesso como Capital Inicial e Legião Urbana. Apesar de terem feito parte do mainstream do rock brasileiro dos anos 80, seus membros procuraram se manter fiéis ao conceito punk. Abordando o conflito entre o sucesso e os ideais, o documentário mostra as dificuldades de se manter viva uma banda de protesto dentro do mercado de entretenimento nacional.

Assim como o som e a personalidade da Plebe Rude, o tom do filme é punk, irônico, bem-humorado mas ácido, confrontando os diferentes pontos de vistas dos membros da banda, originais e atuais. O filme expõe as dificuldades de relação eles, que ocasionaram mudanças na formação, mágoas e distanciamento. É através desses diálogos internos que se traça um panorama do rock independente brasileiro colocando questões sobre a autenticidade da música de hoje, quando as novas tecnologias baratearam os custos de produção musical e, ao mesmo tempo, contribuem para o excesso de informação e multiplicação de bandas, tornando o mercado cada vez mais competitivo.

 

 

A Plebe é Rude (Documentário, 75 minutos)

Com Philippe Seabra, André X, Gutje Woorthman, Clemente Nascimento, Herbert Vianna, Renato Russo, Pedro Ribeiro, Arthur Dapieve, Jorge Davidson

Produção: Doctela / Pietà Filmes
Coprodução: Canal Brasil
Direção: Diego da Costa e Hiro Ishikawa
Produção executiva: Giovanni Francischelli, Lívia Perez, Diego da Costa, Rodrigo da Costa
Fotografia: Dhyana Mai Mattos
Som direto: Diego da Costa, Hiro Ishikawa, Marcio Câmara
Produção: Helena Lopes, Alice Reis
Montagem: Henrique Cartaxo
Arte: André Menezes


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