TV ainda é importante meio de entretenimento
Sexta-feira, 18 de Julho de 2014
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Um estudo lançado na última terça-feira (28/5) pela Arris, empresa norte-americana especializada em soluções multimídia, revela que assistir TV ainda é uma fonte importante de entretenimento nos lares: 96% dos entrevistados afirmaram assistir pelo menos uma hora de TV por semana.

O Índice de Entretenimento do Consumidor 2014 contou com entrevistas de 10.500 consumidores, de 19 países. No Brasil, foram 500 entrevistados. O objetivo era monitorar como eles consomem conteúdo em diferentes plataformas de entretenimento.

Filmes e séries tendem a ser o conteúdo preferido de 51% dos entrevistados, seguidos por programas de entretenimento, com 38%.

Oitenta por cento dos entrevistados assistem a vários episódios de séries de TV ou até mesmo uma temporada inteira de uma só vez, sendo que uma em cada cinco pessoas (18%) admite o hábito pelo menos uma vez por semana e 14% dos entrevistados disseram que o consumo compulsivo ocorre pelo menos uma vez por dia.

O consumo compulsivo normalmente é feito pela TV-padrão (37%), seguida por dispositivos conectados tradicionais, com o laptop (32%) e o desktop (27%) no topo da lista. Somente 11% disseram que consomem conteúdo compulsivamente em um tablet.

Mundo digital – Cerca da metade dos donos de smartphones e 60% dos donos de tabletsentrevistados responderam que assistem TV no dispositivo móvel pelo menos alguns minutos por semana. Sessenta e cinco por cento dos entrevistados disseram estar interessados em um serviço que permita assistir a qualquer programa de TV em qualquer dispositivo e em todo lugar e 52% disseram que gostariam de pausar o conteúdo e retomá-lo em outro cômodo.

Outro efeito da popularização de dispositivos móveis é que a TV disputa frequentemente a atenção do telespectador com outras plataformas: 56% dos participantes dizem já ter utilizado dispositivo para realizar uma tarefa enquanto assistem TV. Entre os entrevistados, 37% disseram que navegam na internet de maneira não relacionada ao conteúdo na TV com um segundo dispositivo, 37% disseram que enviam mensagens ou e-mails a amigos e familiares, 33% disseram que navegam em redes sociais, 29% disseram que fazem compras on-line e 29% disseram que jogam algum jogo.

A maneira mais popular de assistir a vários conteúdos seguidamente é baixá-lo em um serviço gratuito (31%) ou por meio de DVD/Blu-ray (31%), seguidos de perto por serviços gratuitos destreaming. Apenas 10% disseram que consomem o conteúdo vindo de um serviço de download pago e 8% disseram que o fazem por meio de um sistema de transmissão pago.

Entre os participantes da pesquisa, 16% disseram que pagariam por um serviço que permitissedownload e transmissão online de séries de TV recém-concluídas e 21% ficariam felizes em pagar um pouco mais, se isso fosse parte de um pacote. Vinte e um por cento também afirmaram que escolheriam um provedor que oferecesse esse tipo de serviço.

Armazenamento – De acordo com o estudo, grande parte dos consumidores está gravando conteúdo no DVR, mas boa parte desse conteúdo gravado acaba não sendo consumido. 62% dos entrevistados disseram gravar conteúdo toda semana, porém mais de um quarto nunca é realmente assistido (28%). Quarenta por cento das pessoas que excluem os programas antes de assisti-los disseram que o motivo disso é a perda de interesse; 28% assistiram ao conteúdo em outro lugar; 23% tiveram que excluí-lo para dar espaço a outros programas. Dez por cento planejam obter os programas sob demanda.

Os consumidores rapidamente ficam sem espaço, quando se trata de programas de TV gravados, uma vez que 62% tiveram que excluir ou mover programas de TV e filmes para dar espaço a novos conteúdos e 64% disseram que gostariam de usar um serviço de nuvem para armazenar entretenimento.

Quase um terço (30%) dos entrevistados pagariam para poder gravar dois ou mais programas ao mesmo tempo e 29% trocariam de provedor ou assinariam com um novo fornecedor de serviço se pudessem armazenar conteúdo remotamente.

Publicidade - O estudo sugere que a propaganda tradicional de TV e celular está chegando ao ponto de saturação, com 84% dos entrevistados admitindo ter vontade de pular os anúncios que assistem, 41% respondendo que acham que a propaganda móvel é invasiva e 49% que nunca clicaram ou seguiram uma propaganda de TV em seus dispositivos conectados.

Os consumidores estariam inclusive encontrando novas maneiras de evitar a propaganda, uma vez que 60% dos entrevistados disseram que gravam o conteúdo para poder pular os comerciais.

Clique aqui para ter acesso aos dados completos da pesquisa (em inglês).

contato@doctela.com.br