O ministro da Cultura, Juca Ferreira, anunciou nesta sexta-feira (27/2), durante a cerimônia de posse de Francisco Bosco na presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte), a nomeação de Guilherme Varella como secretário de Políticas Culturais do MinC.
Advogado, pesquisador e gestor cultural, Varella substitui Américo Córdula no comando da secretaria. Ele é formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e obteve o título de mestre, na mesma área, com a dissertação “Plano Nacional de Cultura: elaboração, desenvolvimento e condições de eficácia”. Em 2008, coordenou a produção cultural da Caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE), que percorreu os 27 estados do país com espetáculos de cultura popular.
Entre 2013 e 2015, ocupou o cargo de Chefe de Gabinete e Coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Em 2014, publicou o livro “Plano Nacional de Cultura – direitos e políticas culturais no Brasil”.
Varella também foi advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), onde coordenou a área de direitos autorais e acesso à cultura e ao conhecimento. E participou da elaboração do caderno Direito Autoral em Debate, da Rede pela Reforma da Lei de Direitos Autorais.
Segundo ele, a SPC irá atuar fortemente na coordenação programática do MinC, zelando pelas suas dimensões essenciais e pautas estratégicas para o conjunto de suas políticas. Outra missão será trabalhar na cooperação técnica das várias áreas e na execução integrada das políticas públicas de cultura, de forma orgânica e sistemática.
O secretário disse que pretende dar atenção especial à consolidação dos direitos culturais em todos os campos da cultura. Um dos principais projetos será a estruturação das bases para uma política sólida, em alcance e amplitude, para as artes em geral. “A cultura brasileira vive um momento complexo e interessante. Cabe ao Estado acompanhar este momento e criar mecanismos e condições para atuar à altura da vida e da produção cultural brasileira”, afirmou.
Varella disse que é essencial introjetar e colocar no centro desse trabalho o Plano Nacional de Cultura, “o grande arcabouço normativo, conceitual e programático, pelo qual o MinC deve se pautar para olhar em perspectiva, com políticas e ações consistentes e de longo prazo”.
*Com informações do site do MinC