A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou ontem, 01/07, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o lançamento do Programa Brasil de Todas as Telas, o maior e mais importante programa de fomento ao setor audiovisual já desenvolvido no país. Participaram da solenidade a ministra da Cultura, Marta Suplicy; o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema – ANCINE, Manoel Rangel; e o secretário do Audiovisual, Mario Borgneth.
Representantes e personalidades do setor também estiveram presentes no lançamento do programa, cujo objetivo é transformar o Brasil em um dos cinco maiores centros produtores e programadores de conteúdos do mundo. O setor audiovisual do país vem caminhando para concretizar essa meta e comemora o seu bom momento, principalmente depois que a Lei 12485/11, conhecida como Lei da TV Paga, entrou em vigor. O marco regulatório dinamizou o mercado de TV, gerou demanda por novos conteúdos brasileiros e ampliou o financiamento da produção independente. A produção de conteúdo brasileiro saltou de 1.007 horas em 2011 para 3.884 horas em 2013.
A fim de estimular ainda mais esse avanço, recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão, oriundos do Fundo Setorial do Audiovisual, serão investidos ao longo dos próximos 12 meses, em uma série de ações articuladas em torno de quatro eixos: desenvolvimento de projetos e formatos de obras brasileiras; produção e difusão de conteúdos brasileiros no cinema e na televisão; capacitação e formação profissional; e implantação e modernização de salas de cinema.
- Acesse a apresentação do diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, realizada no evento
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Sistema Nacional de Cultura
Na mesma solenidade foi assinado o termo de repasse de recursos do Sistema Nacional de Cultura (SNC) com o estado do Ceará. Trata-se de um dos seis estados que completaram a sua adesão ao SNC, que selecionou no ano passado 12 projetos culturais, que serão apoiados no valor de R$ 9,5 milhões.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, explicou que todos os estados do País aderiram, mas esses seis primeiros (Acre, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rondônia) já criaram o fundo para receber os recursos e um conselho formado pela sociedade civil com a prefeitura e o governo do estado para debater a utilização dos recursos.