Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), afirma que em 2013 31,2% dos domicílios com televisão recebiam sinal digital. De acordo com o estudo, no final daquele ano o Brasil tinha 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes, dos quais 63,3 milhões (97,2%) possuíam televisão. Foram contabilizados 103,3 milhões de aparelhos de televisão, sendo 38,4% (39,7 milhões) de tela fina e 61,6% (63,7 milhões) de tubo.
A recepção do sinal de televisão por antena parabólica estava presente em 38,4% (24,3 milhões) dos domicílios com televisão, a televisão por assinatura chegava a 29,5% (18,7 milhões) e o sinal digital de televisão aberta estava em 31,2% (19,7 milhões) dos domicílios. Do total dos domicílios com televisão, 28,5% (18,1 milhões) não possuíam nenhum desses recursos, ou seja, recebiam apenas o sinal analógico, sendo que a região Norte (34,3%) apresentou o maior percentual de domicílios nesta situação e a região Sul (26,2%), o menor.
Observou-se, ainda, que 35,4% dos domicílios com televisão não possuíam recepção de sinal digital de televisão aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade alternativa de acesso a transmissões: 25,5% tinham somente recepção de sinal de televisão por antena parabólica, 7,5% tinham somente televisão por assinatura e 2,4% tinham antena parabólica e televisão por assinatura.
Na região Sudeste (40,1% ou 11,2 milhões) e nas áreas urbanas (33,2% ou 18,2 milhões) estavam as maiores proporções de acesso à televisão por assinatura. Vale destacar que a televisão por assinatura predominava nos domicílios com maiores rendimentos domiciliares per capita, estando presente em 74,9% dos domicílios cujo rendimento era maior que cinco salários mínimos. Já a proporção de domicílios com antena parabólica era maior nas áreas rurais (78,3% ou 6,7 milhões) e dentre os domicílios com menores rendimentos, estando presente em 48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo. Esse tipo de acesso foi maior no Nordeste (50,7% ou 8,3 milhões).
Fonte: Tela Viva