O Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual aprovou o Plano Anual de Investimento de 2016 do Fundo Setorial do Audiovisual. O Comitê – composto por representantes do setor audiovisual, dos agentes financeiros credenciados e da União – replicou todas as linhas de investimento e crédito do FSA que compõem o Programa Brasil de Todas as Telas. Além disso, o Comitê aprovou ações financeiras inéditas e o reforço de políticas dirigidas à capacitação profissional, desenvolvimento regional, distribuição de longas-metragens e implantação de salas de cinemas, além de vídeo sob demanda e jogos eletrônicos.
Segundo a Ancine, algumas das linhas replicadas terão reforço financeiro em atenção ao crescimento do número e qualidade dos projetos apresentados.
A agência reguladora destaca quatro pontos entre as decisões de investimento do Comitê. Primeiro, serão implementadas novas ações dirigidas à capacitação profissional, considerando as necessidades de mão de obra e de inovação técnica e gerencial da atividade audiovisual.
Em segundo lugar, haverá reforço na política de desenvolvimento regional. Através dos Editais de Arranjos Regionais, o FSA alavancou os investimentos dos governos estaduais e municipais. Nas edições anteriores, foram firmadas parcerias com 43 entes regionais nas 27 unidades da federação. Das 450 horas de programação inédita em produção a partir das duas primeiras edições dessa linha, 250 horas começarão a ser exibidas já no segundo semestre de 2016, em mais de 200 canais de TV em todo o país.
O terceiro ponto diz respeito às linhas de crédito do Programa Cinema Perto de Você. Para o próximo período, além de manter as ações em vigor, o Plano de Investimento prevê a organização de nova ação financeira com operação descentralizada e dirigida especialmente aos pequenos e médios exibidores. Para o Comitê, esses agentes podem contribuir para a implantação de cinemas, em especial nas cidades de porte médio.
Por fim, o Comitê Gestor decidiu ampliar a aposta nas ações dirigidas ao desenvolvimento e produção aos jogos eletrônicos, à organização de banco de conteúdos brasileiros para serviço de VoD e à distribuição de filmes para cinema. As duas primeiras iniciativas abrangem áreas não tradicionais para as políticas públicas de financiamento. Na distribuição de cinema, por sua vez, estão previstas novas modalidades de investimento, além dos já realizados em pequenos lançamentos, em especial a possibilidade de suporte a lançamentos de maior escala.
Fonte: | TELA VIVA News