A Garota do Sul

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A GAROTA DO SUL

La Chica del Sur (José Luis García, 2012, Argentina, 94 min. Livre)

Em 1989, realiza-se em Pyongyang, na Coreia do Norte, o Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, patrocinado pela antiga URSS. A sul-coreana Lim Sukyung dá a volta ao mundo para chegar ao norte do país dividido e espera voltar a Seul cruzando a pé a fronteira mais vigiada do globo, transformando-se na celebrada “Flor da Reunificação”. José Luis García, fascinado e um tanto perdido em meio às atividades do evento, volta sua Super VHS para a apaixonada ativista. Vinte anos depois, o diretor empreende uma busca a essa pessoa que, em meio às desilusões do período, transformou suas lembranças daquele verão de 1989 com gestos verdadeiramente subversivos e revolucionários.

 

 

Diário de uma Busca

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DIÁRIO DE UMA BUSCA

(Flavia Castro, 2010, Brasil/França, 108 min. 10 anos)

Outubro, 1984. Celso Castro, jornalista com uma longa história de militância de esquerda, é encontrado morto no apartamento de um ex- oficial nazista, onde entrara à força. A polícia sustenta tratar-se de um suicídio. O episódio é o ponto de partida de Flavia, filha de Celso, que decide reconstruir a história da vida e da morte de seu pai. Viagem no tempo e na geografia através de cartas, lembranças, exílios e testemunhos, marcados pela história do país e pelo fracasso de um projeto político.

 

 

Diga a Mario que Não Volte

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DIGA A MARIO QUE NÃO VOLTE

Decile a Mario que No Vuelva (Mario Handler, 2007, Uruguai/Espanha, 82 min. 12 anos)

Depois de um longo exílio na Venezuela, o cineasta Mario Handler volta a seu país e percebe que, apesar do transcorrer de muitos anos, a ditadura (1973-1985) segue presente nos meios de comunicação, na opinião pública e, sobretudo, na memória das pessoas. Sentindo que deve algo aos companheiros de luta que não puderam sair do país, Handler filma seu reencontro com o Uruguai e suas reflexões frente aos testemunhos de militantes e militares.

 

 

Em busca de Iara

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EM BUSCA DE IARA

(Flavio Frederico, 2013, Brasil, 91 min. 12 anos)

Por meio de uma investigação pessoal de sua sobrinha, Mariana Pamplona, o filme resgata a vida da guerrilheira Iara Iavelberg (1944-1971). Vivendo na clandestinidade, na esteira de uma rotina de sequestros e ações armadas, tornou-se companheira do ex-capitão do exército Carlos Lamarca, compartilhando com ele o posto de um dos alvos mais cobiçados do regime – que atribuiu a morte de Iara, em Salvador, a um suicídio, versão contestada por diversos depoimentos.

 

 

Espeto de Pau

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ESPETO DE PAU

Cuchillo de Palo (Renate Costa, 2010, Paraguai/Espanha, 93 min. 12 anos)

Rodolfo Costa, tio da diretora Renate, foi encontrado morto em uma noite fria. Diziam que havia morrido de tristeza, resposta que contradizia todas as lembranças de Renate. Rodolfo foi o único irmão de seu pai que não quisera ser ferreiro como o avô. No Paraguai dos anos 1980, sob a ditadura de Stroessner, queria ser bailarino. Esta é a busca por rastros de sua vida e o descobrimento de que foi incluído em uma das “listas de homossexuais ou 108”, preso e torturado por isso. A história de Rodolfo revela uma parte da história escondida e silenciada do Paraguai. No filme de Renate, duas gerações se enfrentam: a que viveu a ditadura e cala; e a que vive na democracia e não tem nada a dizer porque desconhece a origem do significado de 108.

 

 

Familia Típica

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FAMÍLIA TÍPICA

Familia Tipo (Cecilia Priego, 2009, Argentina, 75 min. 12 anos)

Cecilia Priego sente-se mergulhada no passado, desenterrando aquilo que outras gerações quiseram ocultar e recuperando o que seus pais tentaram silenciar. Assim, ela passa a registrar todas as etapas de uma investigação que desentranha uma intriga familiar, trabalhando sobre a certeza de que alguém se descobre a si mesmo através do diálogo com seu passado e de que a identidade não é nada mais que um conjunto de narrativas.

 

 

Fotografias

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FOTOGRAFIAS

Fotografías (Andrés Di Tella, 2007, Argentina, 110 min. Livre)

Ensaio pessoal sobre a mãe de Di Tella, baseado em uma caixa de fotografias de seu pai. Uma pesquisa documental, uma viagem ao passado e, também, uma viagem real da Argentina até o lugar onde ela nasceu e sempre quis esquecer: a Índia. Ao passo que o diretor tenta desvelar os mistérios do destino de sua mãe em uma série de encontros com personagens surpreendentes, as voltas inesperadas do caminho revelam algo mais: a descoberta de sua própria identidade oculta.

 

 

M

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M

(Nicolás Prividera, 2007, Argentina, 140 min. Livre)

Perto de completar 36 anos, a mesma idade que tinha sua mãe quando foi sequestrada pela última ditadura militar argentina (1976-1983), Nicolás Prividera inicia uma investigação para descobrir o que ocorreu com ela, Marta Sierra. Ao não encontrar maiores dados sobre seu destino, o diretor começa a indagar sobre seu passado militante para revelar os porquês de seu desaparecimento.

 

 

O Eco das Canções

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O ECO DAS CANÇÕES

El Eco de las Canciones (Antonia Rossi, 2010, Chile, 71 min. Livre)

Do exílio ao retorno, El eco de las canciones é um navio lançado ao vaivém das memórias. Em sua travessia, recuperando histórias, imagens e sons, vai traçando um mapa geracional do individual ao coletivo. Antonia Rossi – nascida na Itália durante o exílio de seus pais enquanto Augusto Pinochet governava o Chile – constrói um relato introspectivo que questiona os lugares, as imagens e sua carga histórica, entre o pertencimento e o estranhamento, na busca de um país que, mesmo sendo seu, era apenas imaginado e feito das recordações de outros.

 

 

O Prédio dos Chilenos

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O PRÉDIO DOS CHILENOS

El Edificio de los Chilenos (Macarena Aguiló, 2010, Chile/Cuba/França/Holanda, 95 min. 14 anos)

No fim dos anos 1970, os militantes do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR) exilados na Europa regressaram ao Chile para lutar clandestinamente contra a ditadura. Muitos desses militantes tinham filhos que não poderiam ser levados com eles. Para essas crianças nasceu o Proyecto Hogares (em tradução livre, Projeto Lares), um espaço de vida comunitária perto de Havana (Cuba). Esse é um pedaço da vida de Macarena Aguiló, contado por ela de maneira tenaz e questionadora, mas sem perder a doçura.

 

 

O Dias Com Ele

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OS DIAS COM ELE

(Maria Clara Escobar, 2013, Brasil, 105 min. 14 anos)

A diretora entrevista seu pai, Carlos Henrique Escobar, filósofo e dramaturgo que foi preso e torturado durante a ditadura militar no Brasil. Centrado na figura do intelectual, que esteve relativamente ausente durante a infância da filha, o filme oscila entre a busca de uma memória da relação afetiva da filha-cineasta e a experiência dele durante a ditadura. O documentário coloca em cena uma confrontação entre dois protagonistas que faz do filme tanto uma investigação do passado como uma reflexão sobre a possibilidade (ou impossibilidade) de representá-lo.

 

 

Os Loiros

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OS LOIROS

Los Rubios (Albertina Carri, 2003, Argentina, 89 min. 14 anos)

Los Rubios é um percurso por diversos estados da memória a partir da ausência dos pais da protagonista. Fragmentos, fantasias, relatos e fotos dão forma a uma realidade que pertence ao passado e se projeta no presente. Uma equipe de filmagem à deriva, uma atriz e alguns playmobils felizes constroem o universo fraturado no qual a protagonista descobre, uma e outra vez, o impossível da memória.

 

 

Papai iván

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PAPAI IVÁN

Papá Iván (María Inés Roqué, 2004, Argentina/México, 55 min. 14 anos)

O documentário coloca em imagens, através do olhar de sua filha, a vida de Juan Julio “Iván” Roqué – fundador das Fuerzas Armadas Revolucionarias (FAR) e membro da organização Montoneros – e seu assassinato, em 1977. María Inés questiona a heroicidade do pai e aborda sua formação como revolucionário, sua queda em combate e, sobretudo, a passagem à clandestinidade, que vem selar o corte a partir do qual a vida familiar e a atividade política se tornam incompatíveis.

 

 

Perdida

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PERDIDA

(Viviana García Besné, 2009, México/Espanha, 94 min. 14 anos)

Ao revirar um material mais esquecido que perdido, Viviana García Besné descobre como sua família foi personagem fundamental na produção, distribuição e exibição daquela primitiva “outra Hollywood” que se gestou no México. Do amor entre sua avó e o galã Ricardo Montalbán ao pioneirismo dos tios nos nus do cinema nacional, passando pelos primeiros filmes de El Santo, o astro da lucha libre, as “aventuras” da família da diretora, contadas por sua voz off pausada e sugestiva, convertem- se em um irresistível relato sobre boa parte da história do cinema industrial mexicano entre 1920 e 1980.

 

 

Rua Santa Fe

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RUA SANTA FE

Calle Santa Fe (Carmen Castillo, 2007, Chile/Bélgica/França, 167 min. Livre)

Em 5 de outubro de 1974, na rua Santa Fe, subúrbio de Santiago, Carmen Castillo é ferida e seu companheiro, Miguel Enríquez, chefe do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR), morre em combate. Calle Santa Fe é a viagem que Carmen empreende por sua história, pela história do país e do MIR. Uma busca dolorosa, mas restauradora, atravessada pela obsessão de saber se valeram a pena ou não os atos de resistência de seus companheiros do MIR; se teve sentido ou não a morte de Miguel. Entre o caos do passado e as irremediáveis emoções do presente, emerge a história de uma geração revolucionária e de um passado quebrado.

 

 

Segredos de Luta

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SEGREDOS DE LUTA

Secretos de Lucha (Maiana Bidegain, 2007, Uruguai/França, 85 min. 14 anos)

Maiana investiga a memória escondida de sua família sobre as vivências no período militar uruguaio. Nascida na França – onde seu pai, um ex-padre (o primeiro padre operário uruguaio) havia se exilado após estar preso no Uruguai –, Maiana tenta compreender os testemunhos do progenitor e de seus sete tios e tias, buscando entender o silêncio que cerca o passado e reconstruindo o compromisso de seus familiares para uma luta contra o esquecimento.

 

 

Um Pogrom em Buenos Aires

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UM POGROM EM BUENOS AIRES

Un Pogrom en Buenos Aires (Herman Szwarcbart, 2007, Argentina, 75 min. 14 anos)

No início do século XX, muitos judeus chegaram a Buenos Aires escapando da miséria e das perseguições que sofriam na Europa. Em 1919, durante a Semana Trágica, ocorreu, na cidade, um pogrom (perseguição de judeus). Este documentário parte das perguntas que o próprio diretor – cujo avô chegou a Buenos Aires nesse período – se faz sobre o acontecimento e suas implicações. E trata das causas e consequências de sua escassa difusão, dos dados falsificados acerca do número de mortos e das disputas internas à comunidade judaica. Poucos relatos, alusões em uma canção e em um filme: frente o pouco que se conhece e se recorda, é preciso perguntar, escutar, reconstruir e, inclusive, ficcionalizar.

 

 

CAIXA Cultural São Paulo
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